CURSOS DE FORMAÇÃO DE ESPELEÓLOGOS NÍVEL I E NÍVEL II – PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO EM ESPELEOLOGIA – MINAS GERAIS 01

O Programa de Capacitação em Espeleologia, promovido pela eBRe e direcionado aos membros ativos dos grupos de espeleologia regionais, teve sua segunda atividade prática de sua terceira etapa: Curso de Formação de Espeleólogo Nível II (Curso Avançado de Espeleologia), realizada nos dias 17 e 18 de junho de 2022.

Esta atividade foi voltada aos inscritos concentrados na região Sudeste, e contou com a participação de membros do Guano Speleo, Grupo Alto Paranaíba de Espeleologia (GAPE) e Espeleo Grupo Teju Jaguá (EGTJ).

Esta atividade prática foi realizada na Província Espeleológica do Bambuí, no Distrito Espeleológico de Arcos-Pains, em Pains (MG), a cerca de 240 km de Belo Horizonte (MG).

Contou ainda com a participação especial de integrantes do grupo de espeleologia local, o Espeleogrupo Pains (EPA).

Antes do início das atividades, o atual presidente do EPA, juntamente com outros membros do grupo, recebeu os cursistas para uma visita ao Museu Arqueológico do Carste do Alto São Francisco (MAC) e para a realização de uma trilha ecológica. Estas atividades foi muito importante para dar um panorama geral da importância do patrimônio cárstico e espeleológico local para os cursistas.

Participantes reunidos no Museu Arqueológico do Carste do Alto São Francisco.

Nesta edição, em especial, a maior parte dos participantes eram interessados na finalização das atividades do Curso de Formação de Espeleólogos Nível I (Curso Básico de Espeleologia), apesar de haver dois participantes sob avaliação para a conclusão do Nível II.

Durante as atividades propostas, houve a topografia da Gruta João Lemos (MG-2580), coordenada por Mariana Barbosa Timo e executada por integrantes do GAPE e do EPA.

No entorno desta caverna, Bruno Kraemer e Fabiano Fraga organizaram e coordenaram uma prospecção espeleológica, com interesse em identificar possível potencial paleontológico, assim como elaboraram um relatório de suas atividades.

A atividade exigiu o esforço de todos os participantes e possibilitou que uma caverna importante da região fosse topografada. O mapa da caverna, após sua digitalização, foi doado ao EPA, como retribuição ao apoio durante as atividades.